quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ARTESANATO APAE

ARTESENATO APAE



Com uma ótima marceaia montada, a APAE de Três Passos, apresenta vários utensílios domésticos. São objetos confeccionados pelo Marceneiro da Escola, e feitas as pinturas pelas voluntárias e pelo professor Jeferson.
Quadros decorativos de parede

Suporte para latas de tempero e porta papel toalha.

Casa de passarinho


Entre os objetos temos Relógio feito em vinil


Porta papel higiênico, com cara de gato, dando uma ótima aparência a seu banheiro.


Latas decoradas para mantimentos


Porta utensílios de cozinha.

Baús, usados com Porta Jóias, materiais de costuras


Quem estiver interessado em adquirir estes produtos e outros poderão fazer uma visita a APAE, na Rua Vital Brasil, 509 - Três Passos - Fone: 55 3522 1717.

PROFISSÃO DO DOCENTE


PROFISSÃO DO DOCENTE


Karen Aline Biberg

Desde a década de 1980 muitos movimentos foram realizados para a valorização do profissional docente por melhorias salariais, melhores condições de trabalho e incentivo à formação contínua. Ser professor significa compreender esses tópicos fundamentais, que, portanto, desencadeiam a configuração da identidade dessa categoria.
Em um confronto entre o velho com o novo no processo de constituição das características próprias da cada indivíduo, o professor como profissional, exerce a educação sistemática, intencional, planejada e organizada.
A vocação, ou seja, o envolvimento do sentimento e o conhecimento, objeto da relação educador - educando, são importantes considerações para a prática social educativa. O prazer pela educação, pelas pessoas envolvidas nesse processo deve ser constante, mas a falta de reconhecimento da categoria profissional apresenta um quadro de carência de qualificação docente contínua, pois é, ainda, uma profissão que permeia o trajeto da profissionalização.
A Lei de Diretrizes e Bases Nacionais, 9.394/96, determina o nível superior como formação desejável, e desde sua criação não houve muitas alterações. Sem a formação adequada os professores não irão superar o fracasso dos resultados avaliativos nos arredores brasileiros.
A educação a distância vem a somar as novas expectativas nos percentuais de avanços na aprendizagem, tendo o seu enfoque sociocultural estabelecido para contribuir na transformação social.
O curso superior de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância, vem de encontro a necessidade da população e, visa a formação autônoma e promove ao estudante ser agente de seu próprio aprendizado, sendo um auto-aprendiz em busca de evoluções educacionais permanente.

IDENTIDADE E DIFERENÇAS

IDENTIDADE E DIFERENÇAS

Karine Sott

“As diferenças existentes entre os seres humanos são inúmeras, o que possibilita um mundo de relações extremamente ricas e significantes (...)”, como afirma Porto e Gaio, 2002, p.140.
Conforme as Porto e Gaio (2002) as diferenças não são apenas uma pessoa ser deficiente. É também a pessoas com necessidades especiais, pois, nos dias de hoje, ser gordinho, magro, novo, velho são diferenças.
Assim como o/a gordinho/a, o/a magro/a, o/a novo/a, o/a velho/a, temos o conhecimento de muitos outros diferentes, tais como: o/a quatro olho, o/a seco/a, o homossexual, ou seja, a sociedade pré-determina um modelo de corpo e comportamento ideal em que quase todas as pessoas deveriam se enquadrar. A cultura de um modo geral também impõe e prescreve os requisitos e enquadra em um determinado padrão de comportamentos, de corpos e de modo de vida.
Para Silva, 2000, p.11: “A identidade é marcada pela diferença, mas parece que algumas diferenças são vistas como mais importantes que outras, especialmente em lugares particulares.”.
Em outras palavras, são inúmeras as diferenças que os diferentes olhares percebem sobre as pessoas. A maneira de se vestir, de andar, de agir e comportar-se torna uma pessoa ser diferente.
Cada indivíduo tem a suas identidades sendo que assumimos e identificamos com elas. Silva destaca que a identidade está associada às condições sociais, econômicas e materiais. “A identidade e a diferença estão, pois em estreita conexão e ao mesmo tempo determinadas por relação de poder. O poder de definir a identidade e de marcar a diferença não pode ser separado das relações mais amplas de poder. A identidade e a diferença não são, nunca, inocentes” como destaca Silva (2000, p. 81).
Quando se fala de identidade e diferença, observamos que podem acontecer inclusões ou exclusões. As indiferenças e identidades geram discussões e posicionamentos diferentes.
Partindo das diferenças, outro caso de ser um indivíduo diferente são pessoas com necessidades especiais que fazem parte do nosso contexto social.
Os indivíduos com necessidades especiais sofrem muitas exclusões, discriminações perante a sociedade. Nos dias de hoje com todo o trabalho realizado para que eles possam ter o seu espaço e ser valorizado, já se conseguiu muitos frutos bons.
Muitos eram os olhares sobre o “deficiente”. Toda a criança portadora de qualquer deficiência seja física ou mental percebe e sente quando são julgadas e discriminadas. Muitos sentem pena e nem se aproximam deste sujeito.
Ao se aproximar, manter um contato de modo mais próximo de uma criança ou adulto portador de qualquer deficiência é notável as suas capacidades, habilidades, riqueza, sabedoria, etc. Pessoalmente, ao iniciar esta pesquisa não imaginei sentir a gratificação e a aprendizagem que conquistei durante um ano. A diferença e as pessoas diferentes somos nós mesmos que criamos.
Ser diferente não é apenas ser portador de uma deficiência. A maneira que os outros olham sobre mim, torna-me diferente, me faz sentir diferente.